Maria, mãe de Jesus:

 Textos da obra de Kardec sobre Maria:

"Quanto à sua mãe, ninguém ousaria contestar a ternura que lhe dedicava. Deve-se, entretanto, convir igualmente em que também ela não fazia idéia muito exata da missão do filho, pois não se vê que lhe tenha nunca seguido os ensinos, nem dado testemunho dele, como fez João Batista. O que nela predominava era a solicitude maternal. Supor que ele haja renegado sua mãe fora desconhecer-lhe o caráter. Semelhante idéia não poderia encontrar guarida naquele que disse: Honrai a vosso pai e a vossa mãe. Necessário, pois, se faz procurar outro sentido para suas palavras, quase sempre envoltas no véu da forma alegórica." FONTE: O Evangelho segundo o Espiritismo > Capítulo XIV — Honrai a vosso pai e a vossa mãe > Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?

"Essa interpretação dá uma razão de ser absolutamente natural ao dogma da imaculada conceição, do qual tanto zombou o ceticismo. Esse dogma estabeleceu que a mãe de Cristo não era manchada pelo pecado original. Como pode ser isso? Muito simples: Deus enviou um Espírito puro, que não pertencia à raça culpada e exilada, para se encarnar na Terra e desempenhar a sua augusta missão, do mesmo modo que, de tempos em tempos, envia Espíritos superiores que se encarnam a fim de darem um impulso no progresso, acelerando-o. Na Terra tais Espíritos são como o venerável pastor que vai moralizar os condenados em suas prisões e lhes mostrar o caminho da salvação." FONTE: Revista espírita — Jornal de estudos psicológicos — 1862 > Janeiro > Ensaio de interpretação da doutrina dos anjos decaídos.

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